A história de vida de Jean Mark: do luxo à pobreza, criminalidade, festas privadas e strips

casa dos segredos 3
O artigo da revista TV 7 Dias desta semana, revela a vida do Jean Mark, concorrente da "Casa dos Segredos 3", desde a sua infância luxuosa, em mansões com piscina e rodeado de amas e empregada na África do sul e os crimes que o fizeram regressar a Portugal, à vida atual a contar os cêntimos. A publicação aborda ainda os 23 centímetros em "estado normal" de Jean Mark Thevenau, que assustam as mulheres. A avô e a melhor amiga garantem que ele até já magoou uma.

Segundo a revista, Jean Mark nunca soube o que eram dificuldades na África do Sul. Filho de Ana Paula, portuguesa que emigrou com os pais para Moçambique ainda em criança, e do sul-africano Lawrence, o concorrente nasceu e cresceu, até aos 15 anos, rodeado de luxos. Porem, tal como acontecera aos avós maternos, a vinda para Portugal deixou-o sem nada.

Mariana, a melhor amiga, que descreve as festas privadas onde Jean Mark veste e despe a famosa tanga do “trombinhas”, deixando muitos boquiabertos e assustados, garante que o concorrente não dá importância aos luxos. No entanto, não esconde que, por vezes, o amigo não saía por não ter dinheiro.

Vida de Luxo

“Não há vida como em África”, começa por suspirar o avô Fernando, de 68 anos, apoiado pela D. Odete, a avó, de 66. E prosseguem: “O Mock (Jean) sempre esteve em colégios privados e teve amas. Só quando veio para cá é que foi para uma escola pública. Em África, sempre viveu em casas enormes, com piscina e empregadas. Nós, lá, tínhamos uma casa enorme, com amas e seis empregadas. Algumas eram só para andar a brincar com os meus netos. Tínhamos uma vida de ricos! Eu chegava a ir para o café e gastava €150 a pagar whisky aos amigos. A gente saía de casa com maços de notas e ela (D. Odete) chegava a gastar aos milhões, na moeda deles, os miticões. Saía com cinco ou seis e enquanto não chegasse a casa com a carteira vazia não descansava.”

Contudo, estes luxos terminaram quando Jean Mark e o irmão, Miguel, hoje com 17 anos, foram vítimas da criminalidade que se acentuava na África do Sul, e viram-se obrigados a regressar a Portugal: “Nós viemos há seis anos e eles vieram um ano depois (Jean Mark tinha 16), porque os dois miúdos estavam na rua a brincar, ao pé de casa. Foram assaltados e ficaram com muito medo. Logo a seguir entraram em casa de uns amigos da minha filha. Levaram pistolas, violaram as pessoas, assaltaram... e eles decidiram vir embora.”

Cá, a realidade económica mudou radicalmente: “Nós (avós) vivemos sempre em Moçambique e voltámos porque eu tive problemas de coração e fui lá internado duas vezes, num hospital privado, porque lá os públicos não prestam. Em dois anos foi-se o dinheiro todo que ganhei em décadas. Em África, para a saúde tem de se ter muito dinheiro. Por isso vendi a casa e viemos para este apartamento que já tínhamos comprado. Passado um ano, aconteceu o assalto e eles também vieram. Mas não correu nada bem. Estiveram aqui uns seis meses (casa dos avós de Jean Mark). Entretanto, o meu genro arranjou emprego, a minha filha uma lojinha de pronto-a-vestir – que é a que nós temos agora – e alugaram casa. E estavam mais ou menos, mas o Lawrence ficou sem trabalho e as coisas pioraram. Tiveram de vir para aqui outra vez e, entretanto, um casal amigo convidou o meu genro para ir para Moçambique gerir o restaurante. Eles foram, já há um ano, e estão a começar tudo de novo. Custa muito a subir, mas depois quando estamos lá no alto e voltamos para baixo é muito complicado”, afirma o casal sexagenário, que tinha um atelier liderado por D. Odete, que era a modista da alta sociedade em Moçambique.

Do luxo... ao “zero”

Os pais do concorrente regressaram a África, desta feita a Moçambique. No entanto, ainda não conseguiram recuperar a vida que tinham. “Estão a viver em casa alugada. O mais novo está na escola portuguesa, onde se paga, e ainda mandam dinheiro para o Jean, mas não é muito. E nós aqui vivemos da nossa reforma, que não chega a €300 cada um, e do pouquinho que a loja dá.”

Ana Paula, a mãe do concorrente residente em Vila Nova de Gaia, confirma e resume: “O meu filho mais novo ficou muito traumatizado com o assalto, o Jean também, mas ele não é de falar muito, por isso, e como os meus pais já estavam aí e o crime na África do Sul estava cada vez pior, resolvemos ir. Saímos daqui só com as roupas e começámos do zero, e agora saímos de lá e começámos aqui outra vez do zero.”

Jean Mark optou por ficar em Portugal para concluir os estudos de Turismo e Hotelaria. A sua vida continua monetariamente limitada, de tal forma que, quando foi contactado para ir aos castings, teve de perguntar à mãe se podia, pois precisava que ela lhe enviasse dinheiro.

Mariana, a melhor amiga do luso-africano, sabe desta realidade, mas garante que não é disso que o amigo se lamenta: “Ele não gosta muito de sair para discotecas, mas eu sei que às vezes não vem porque não tem dinheiro. Os luxos para ele não são o mais importante – do que ele mais sente falta de África é da vida pacata que levava lá.” Por isto mesmo, a mãe assegura: "O sonho dele é voltar para África. Acabando os estudos... volta!"

Os shows de strip

Logo à entrada da "Casa dos Segredos", Jean Mark revelou ser um rapaz bem dotado a nível sexual e ser conhecido por “trombinhas”! Mariana conta que não se fiava muito nos boatos, até ter visto com os próprios olhos: “Ele já tinha falado disso porque a alcunha dele desde a escola secundária era preto, e não era por causa da cor da pele! E ele contava-nos, mas nós não acreditávamos, até que vi mesmo… já vi com a tromba e sem a tromba. É muito grande… Assusta!”

A jovem de 23 anos explica como se deparou com a realidade: “Ele não gosta de ir para discotecas. Para ele, bom é ficar a jogar às cartas no café ou em casa de alguém. Nós costumávamos passar os fins de semana na casa de um amigo nosso em Ofir e aquilo era festa de manhã à noite. Ia daqui um grupo e era música, bebida e… os famosos strips do Jean Mark com a tanga do elefante que ele nos tinha mostrado uma vez. Nós não descansámos enquanto ele não a levou. Já embriagados, pedimos-lhe para fazer um strip e como ele é muito à-vontade, porque em África são mais liberais e uma brincadeira assim é banal, fez. Começou com o robe e a tanga. Quando tirou o robe e nós vimos aquilo, ficámos de boca aberta e dissemos: ‘Tu és anormal, isso não é possível!’ Era muito grande! Foi tema de conversa durante muito tempo. Neste primeiro strip ele não tirou a tanga, mas houve uma vez que a tirou e vimos tudo.”

Educado num país onde as mentalidades são mais liberais no que respeita à sexualidade, Jean Mark até em locais públicos já se despiu. "Em Barcelona, fomos a uma discoteca e estávamos numa sala só nós. Começámos a pedir ao Jean para fazer um strip para um amigo nosso que é gay e não se assume. Ele concordou, mas disse que ia fazer de olhos fechados porque não queria ver a reação do outro. Um amigo nosso foi para a porta ver se vinha alguém e começou a fazer sinal, mas ele não viu porque estava de olhos fechados e baixou as calças e as cuecas. Quando estava assim, entrou o segurança, que nem fez nada, foi-se embora. Ele ficou cheio de vergonha!"

O tamanho do "tromba" e as relações com as mulheres

Apesar do à-vontade com o corpo, o concorrente da TVI teme os seus (enormes) atributos físicos. “Ele tem um bocado de medo de se relacionar com mulheres e de as magoar, porque já teve um caso com uma rapariga em que não conseguiu, sequer. Eu acho que, às vezes, ele nem se sente bem por ser tão grande, pois tem a noção que assusta.”

Segundo a família, este grande atributo vem da parte do pai e notou-se logo à nascença. “Ele era criança e já lhe dava fora da mão! Normal... são 23 cm! É assim mesmo, não estou a exagerar! Todos víamos que a pilinha dele era fora do normal. Eu, sabendo disso, quando ele era pequenino, se encontrávamos uma moça conhecida, dizia -lhe: ‘Ó Mock, ela está a dizer que não tens pila.’ E ele, chateado, puxava as calças para baixo e mostrava! O irmão já é diferente, é normal! O que ele tem a mais tenho eu a menos, mas não se pode esquecer que tenho 68 anos… Ele sai ao lado da família do pai. Daquilo que a gente ouve das amigas dele, aquilo é mesmo grande, às vezes aquilo (cuecas) nem lhe serve!”, finaliza o avô.

Partilha no Google