As irmãs partilham agora um apartamento “sem homens” em Lisboa e evitam falar dos anos em que trocaram acusações de traição e até se confrontaram em Tribunal. No centro da polémica, Jorge Nuno Pinto da Costa… hoje e sempre! O que muitos consideravam impossível… concretizou–se poucas semanas antes da entrada de Carolina Salgado no Big Brother VIP, da TVI: a “ex” de Pinto da Costa e Ana Salgado fizeram as pazes e romperam com sete anos de costas voltadas, satisfazendo o “desejo secreto” de ambas, ao ponto de agora partilharem um apartamento em Lisboa!
A TV Guia sabe, inclusive, por fonte próxima da família, que a gémea da concorrente do reality show da TVI se propõe ser a maior defensora da mana, assim que surjam ataques dentro ou fora da casa mais vigiada do País—no interior, as críticas já começaram, com Zezé Camarinha a afrontá-la por ter escrito Eu Carolina, naquilo que o “comandante” classificou “uma vingança” ao presidente do FC Porto. A aproximação das gémeas deu-se depois de Carolina Salgado terminar a relação com José Carlos, o empresário da noite, dono do Bar Americano, no Cais do Sodré, Lisboa, onde a participante no reality showda TVI chegou a servir bebidas ao balcão.
De novo solteira, Carolina saiu da casa que com ele partilhava, na margem Sul do Tejo, e reaproximou-se da irmã, revivendo a cumplicidade que sempre as uniu, inclusive durante os anos de “casamento” com Pinto da Costa. A TV Guia sabe que Carolina e Ana Salgado estiveram lado a lado, acertando “códigos” para comunicarem “via televisão”, no jantar de despedida, sexta–feira; dia 19, na Hamburgueria do Bairro, em Lisboa, com um grupo muito restrito de amigos.
A concorrente viajara nesse dia do Porto, onde estivera desde a véspera a matar saudades dos pais e dos filhos — Adriano, de 18 anos e Carolina, de 16— e a receber os mais sinceros desejos de boa sorte dos grandes amores da sua vida. Aliás, nessa manhã de dia 19, Carolina Salgado falou em directo, via telefone, no programa Flash! Vidas, da CM TV, assumindo que estava na Invicta.., embora não o fazendo em relação à participação no programa da TVI. Duas semanas antes, na sexta-feira, 5 de Abril, as gémeas terminaram as mudanças e “juntaram os trapinhos” num apartamento de Lisboa. A TV Guia sabe que a noite terminou em comemoração, primeiro no Bairro Alto e, depois, na discoteca Lux, em Santa Apolónia, até o sol raiar. Estava consumada a (re)união nascida no ventre da mãe!
PINTO DA COSTA NO CENTRO DA DISCÓRDIA
Ana Salgado opôs-se à irmã desde que esta encetou a guerra contra Pinto da Costa, no denominado “Apito Dourado”, após a separação do presidente do FC Porto. Em 2009, ela própria se sentou no banco dos réus acusada de difamar Maria José Morgado e o inspector Sérgio Bagulho, que acusou de terem manipulado o depoimento da irmã. Todo um processo doloroso em termos familiares, que terminou com as duas gémeas a terem de cumprir serviço comunitário e, hoje, a unirem-se contra o poder inegável de Pinto da Costa.
Durante os anos de conflito fratricida, Ana Salgado revelou-se sempre mais preocupada com a reconciliação. Nesse ano, dizia a uma revista: “Vim para o Alentejo para a minha irmã me pedir desculpa, mas nunca o conseguiu fazer; foi-se embora sem o fazer. Eu vim atrás do meu grande amor…”, dizia, referindo-se à gémea.
Nessa altura, em 2009, Ana trabalhava para Francisco Rolo, empresário hoteleiro que foi o primeiro namorado conhecido de Carolina, após a ruptura com Pinto da Costa. Aliás, Ana Salgado assentou arraiais no Alentejo, onde ainda tem a casa e onde vivem o marido e as três filhas —Mariana, de 14 anos, Leonor, de 10 e Rita, de sete – enquanto ela trabalha na capital, no ramo da restauração.
Dois anos volvidos, em 2011, Ana Salgado garantia que a relação entre ambas estava “finalmente, normalizada, ela faz a vida dela e eu a minha, mas falamo-nos todos os dias, quero é que ela esteja bem”, desejando “um Natal em famflia, cinco anos depois”. E acrescentava: “Quem quiser atacar a minha irmã, ponha-se à minha frente, vou protegê-la sempre, ela vive no meu coração, apesar de no ventre da minha mãe já darmos pontapés uma à outra”. só que, entretanto, Carolina Salgado odiava o seu segundo livro, Descida ao Inferno, em que dedicou um capítulo inteiro (15.°) a criticar a irmã, sob o título “Traição de Sangue”, acusando-a de se ter envolvido com o companheiro, Francisco Rolo, e citandoo (segundo ela) Pinto da Costa: “A tua irmã não presta.