Família de Angélico ainda em choque com a morte do cantor

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Familia de Angélico revela saudades e sente dificuldade na falta do desaparecimento prematuro do cantor.

Dia 28 de Junho de 2011 ficará para marcado para sempre na memória de Avó de Angélico. Este foi o dia em que recebeu a notícia que o seu neto, Angélico não tinha resistido a um acidente de viação. "Havia esperança que ele ia recuperar, mas isso não aconteceu. Foi uma perda muito grande, ninguém estava à espera. São horas do diabo."

A dor causada por ver partir um filho é bem conhecida pela avó do jovem, que a compara à sentida por Milton e pela nora, Filomena, pais do cantor. "Vai contra a ordem natural da vida os pais perderem um filho. Sei que ele e a Mena não estão a saber lidar com esta desgraça. Eles nao aceitam a morte do filho de maneira nenhuma."
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O pai de Angélico mantém-se junto à mulher, e vivem juntos na casa de Mena, no Feijó, quase dois anos depois, apesar de os negócios estarem todos concentrados em Angola, bem como a sua vida pessoal. "Ele deixou lá tudo: três empresas de camiões e uma vivenda, que agora está alugada a uns estrangeiros." A avó afirma que esta decisão foi tomada dado o estado de Mena. "Ela não está em condições, e ir para Angola está fora de questão."

Sente-se também amargurada com a doença do marido, e diz que o ânimo para viver já não é o mesmo: "O meu marido está muito doente, mal sai da cama, já tem uma idade muito avançada." Nota-se a saudade quando fala do cantor "(…) era um bom neto. Tenho muitas saudades dele. apesar de ter tido uma vida muito ocupada, com as novelas e a música, sempre que passava aqui vinha ver-me."

A mãe revela com profunda tristeza as infelizes amarguras que a vida lhe tem causado "Foi a morde do Sandro [primeiro nome de Angélico], um ano antes perdi o meu filho Hélio, vitima de cancro e há 30 anos, na guerra de angola, morreu o meu filho Carlos, atingido por uma mina no carro em que seguia".

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