Toda a história da traição de Tierry à Sofia depois dela ser mãe - Casa dos Segredos 4

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Foi uma surpresa quando Tierry terminou com Sofia… mas só para ela. O irmão revela que ele já tinha tudo pensado e critica o jogo psicológico que faz. O sofrimento da recém-mamã começara há três anos, com a morte de uma irmã, nas cheias da Madeira. Entraram para a Casa com o segredo “Temos uma filha em comum”, mas o segredo de Sofia e Tierry não durou muito tempo, pois o concorrente acabou por revelar que era pai de Yasmin, que nasceu a 3 de Abril. Desde que entraram para o programa, a 29 de Setembro, que Sofia andava lavada em lágrimas, pois afirmava no confessionário que gostava de Tierry e que não conseguia perceber porque a relação deles tinha terminado quando a filha tinha apenas dois meses.

A TV Guia esteve à conversa com um dos irmãos da concorrente, Jorge, que defende a irmã e crê que Tierry a traiu e já pensava em deixar a irmã ainda ela estava grávida. “O Tierry se calhar já estava a fazer planos há algum tempo, porque, para nós, homens, as coisas não acontecem do nada e ele já estava de alguma forma a tentar sair da relação, porque um homem não deixa de gostar de um dia para o outro”, afirma Jorge, que acrescenta: “Só que ele nunca deu a entender isso à Sofia. Podia dar-lhe a entender, mas não, por isso, é que a minha irmã ficou ainda mais fragilizada”.

Para Jorge compreende-se o que a irmã tem estado a passar, porque “ela teve a bebé há pouco tempo e estava a viver aquele momento de felicidade e a vida estava a encaminhar-se e, de repente, ele faz aquilo. É um choque!”. Com toda esta situação, Sofia já pensou muitas vezes nas decisões que tomou antes, pois “a minha irmã sempre teve bons rapazes e agora ela própria fica chocada com isto, porque nunca teve um filho de outros que, se calhar, estariam lá ao lado dela. E este gajo lixou-a. Ela ficou à toa“, revela o mano.

Apesar de tudo o que o modelo fez à mãe da filha, Jorge ficou amigo de Tierry, “mas o que me custa mais é este jogo psicológico que ele faz com ela, porque se ele não fizesse esse jogo, éramos amigos na mesma, mas isso tira-lhe pontos. Ele gosta de a confundir, porque primeiro aproxima-se e depois afasta-se e também se aproveita dos laços de sangue, que a minha irmã valoriza muito e ele não valoriza assim tanto”, diz, com olhar triste. E acrescenta: “Eu acredito que ele gosta da filha, mas como é possível gostar da filha e ter deixado de gostar da mãe assim tão rápido?“.

Segundo o tio de Yasmin, o modelo já se estava a preparar para se afastar da mãe da filha, foi uma ruptura premeditada. “Ele já estava a tentar despegar-se e talvez quando ele pensou em dizer-lhe que já não a queria, talvez ela ainda estivesse grávida ou ele pode ter aguardado para ver se a relação melhorava ou não”. Ao fim de dois anos e meio, o namoro degradou-se e a concorrente perdeu o seu grande amor, mas “cá fora é que se vai ver. Ele esteve dois anos e meio com a minha irmã e eles, às vezes, discutiam, mas era como todos os casais“.

Foi no dia em que a discussão foi grande que o casal colocou fim a esta relação e que Sofia teve que fazer as malas e regressar a casa da mãe, Adelaide. “Depois da Sofia saber que estava grávida, eles foram viver para casa da mãe do Tierry [Teresa]. Só quando se separaram é que ela veio para casa da mãe dela, tinha a menina dois meses. Ninguém sabe por que acabou”, diz a  cunhada, Carina. E avança ainda: “Eu tenho uma relação muito próxima com a Sofia e ela dizia que o Tierry nunca quis falar sobre a separação“.

Já o irmão de Sofia conta como as coisas se passaram, mas sem saber os motivos de Tierry pela boca do modelo. “Eles tinham-se chateado e ela arrumou umas roupas para vir passar dois ou três dias a casa da minha mãe e ele disse-lhe para ela não voltar”. Mas o que é certo é que “a minha irmã disse que ele passado uma semana já andava com outra. O Tierry tinha uma vida que pouco estava em Portugal, ele só cá ficou mais quando a bebé nasceu e, nos meses de gravidez, porque ele passava pouco tempo cá em Portugal”.

Apesar de tudo, “a Sofia chegou a ir com ele algumas vezes, porque ele ia fazer trabalhos e dizia às pessoas que só iria se levasse a namorada – ainda foram ao Dubai e a Milão”. Para Jorge, esta família tinha tudo para dar certo, mas “o Tierry é só músculos, e um homem que vai muito ao ginásio é difícil juntar-se com esta idade, porque há muitas mulheres bonitas à volta. Tem que se ter maturidade e quando nasce uma criança é que se vê, como foi agora”.

Quando entraram para o programa de Teresa Guilherme, o casal decidiu que “a minha sobrinha está 15 dias com a minha mãe e 15 dias com a mãe do Tierry, e vão fazendo assim. Apesar de eles não se entenderem muito bem, entenderam que os avós não têm culpa. E a minha irmã foi para a Casa pela filha, porque nunca teve emprego fixo e esta é uma oportunidade única, já o Tierry acho que não precisava disto, sinceramente. Porque ele faz aqueles trabalhos lá fora. Já a minha irmã só está a fazer isto pela filha”, repete Jorge. 

E a cunhada da concorrente avança ainda: “A Sofia foi na brincadeira que se inscreveu, porque ela estava comigo na Internet. Já o Tierry, segundo o que nos foi dito, foi a mãe dele que o inscreveu“. Sobre a relação próxima que Sofia mantém com Diogo, o irmão desta acredita que isso pode despertar os ciúmes de Tierry. “Se a Sofia encontrar a felicidade ao pé do Diogo, por exemplo, que eu acho muito simpático, o Tierry fica com uma dor de cotovelo enorme. Porque, às vezes, há sentimentos que estão guardados e ele pensa que a tem na mão e que ela volta quando ele quiser. Se ela lhe der para trás ele volta”, prevê Jorge.

MORTE DA IRMÃ - A vida de Sofia começou na Ilha da Madeira, mas depressa voou para o continente, pois os pais separaram-se tinha a concorrente apenas seis meses. “Nós nascemos na Madeira, mas os meus pais separaram-se tinha eu seis anos e a Sofia seis meses. A minha irmã mal conheceu o meu pai. Agora é que o vimos quando há casamentos ou baptizados, mas a ligação dela com o meu pai é mínima“, revela Jorge.

Apesar de se ter separado cedo, José nunca “conseguiu refazer a vida dele”. Na altura “ficaram duas na Madeira, a Rosa e a Lúcia, com o meu pai. Com a minha mãe viemos cinco – eu, a Sofia, a Carla, o Luís e o Ulisses. Foi a minha mãe que nos criou a todos“, conta Jorge. “os irmãos mais velhos começaram a trabalhar e depois fomos saindo todos aos poucos, mas não saímos totalmente, porque somos todos muito unidos. Do casamento de José e Adelaide nasceram sete filhos, mas actualmente são só seis, “porque a minha irmã, Rosa, faleceu nas cheias da Madeira, em 2010. Foi muito mau, agora já consigo falar no assunto, mas durante três anos não consegui. A minha irmã tinha 34 anos e o meu cunhado, 37, e deixaram uma filha órfã, a Cassandra, que está com os avós paternos. Ela salvou-se mas era para estar com eles”, diz o irmão de Sofia, visivelmente incomodado com o tema. E compara a história da mãe com a da irmã Sofia, “pois hoje em dia há casais que se separam e parece que ficam sem chão, como é o caso da minha irmã. E a minha mãe criou cinco filhos sozinha, nunca mais encontrou a felicidade porque os filhos lhe ocupavam muito a vida“.

Com os desmoronamentos que se multiplicaram naquele fatídico dia 20 de Fevereiro de 2010, muitas pessoas perderam a vida na tragédia da Madeira, como recorda Jorge Sousa: “Choveu muito e as estradas degradaram-se e, como a Madeira é muito montanhosa, começaram a cair pedras que rebentaram com um muro. O que fez com que eles caíssem numa ribanceira no mesmo sítio em que as pedras tinham partido o muro. Foi o destino”. Foi só “ao fim de dois dias que os encontrámos. Mas ainda bem que os encontrámos, porque até em termos de seguro a casa da minha irmã ficou paga para a filha e, se não tivessem sido encontrados, o seguro não pagava nada”.

Sobre a sobrinha, Cassandra, que tinha sete anos quando os pais morreram, Jorge diz ter pena de não a ver mais vezes, mas “a minha irmã vivia lá e a minha sobrinha tem um laço muito forte aos avós paternos, porque nunca passou muito tempo connosco. E os avós dela são espectaculares, e tem também lá os tios. Nós queríamos que ela cá viesse, mas os avós têm uma ligação muito forte com ela e têm receio que ela fique cá, por isso, vai lá a minha mãe, de três em três meses.” E o irmão de Sofia conclui o pesadelo vivido: “Na altura nós fomos todos ao funeral e houve muita lágrima derramada. A minha mãe nunca esquece a Rosa”. Revista TVGuia

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